segunda-feira, 9 de abril de 2012

Sem fraldas!!


Há exatamente dois meses, Clara, que está com 3 anos e oito meses, não está mais usando fraldas, nem à noite, amanhece sequinha e louca pra ir ao banheiro. Nos três primeiros dias foram dúzias de calcinhas pra lavar e passar, e continuava com a fralda de noite, no quarto dia, foi no vaso, com o redutor, e conseguiu passar pelo medo e fez xixi, foi a glória, adorou!!!! vibrou!!! e ela mesma, se dava os parabéns!!!!rrsrrsr..era o que faltava, desde esse dia , pede pra fazer xixi e côco , no banheiro, notei desse dia em diante que a noite ela conseguia segurar e acordava sequinha, também tirei a fralda à noite..que benção!!!
A Clara madureceu muito com a retirada das fraldas...mudou em muitas coisas, até na escola, porque era só ela na salinha que ainda usava fralda!!!
Bom, por esse estágio já passamos..que venham os outros!!!

Pela vida!!!! Contra o aborto!!!!!

O silencioso holocausto dos portadores da Síndrome de Down
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O texto abaixo é uma livre tradução de um artigo publicado no LifeSiteNews.com, para lembrar o Dia Mundial da Síndrome de Down, que aconteceu em 21 de março passado.

O paralelo que a autora faz -- ela mesma uma mãe de uma criança com Síndrome de Down --, entre as primeiras vítimas de Hitler e o verdadeiro holocausto que ocorre nos dias de hoje, em que em certos países 9 entre 10 crianças portadoras desta condição são assassinadas ainda no ventre de suas mães, mostra bem o avanço da Cultura da Morte em nossos dias.

Hitler e seus asquerosos ideais nazistas pelo jeito permanecem na mente de muitos, exatamente como mostra a autora. De médicos que "aconselham" mães confusas e desorientadas a abortar a entidades que se recusam a levanar a voz contra o assassinato de não-nascidos portadores de Síndrome de Down, tudo isto mostra bem a perversidade e de uma sociedade hedonista que rejeita e elimina cruelmente aqueles que são diferentes.

***

Pelo fim do holocausto dos portadores da Síndrome de Down

Cassy Fiano

Quando ouve a palavra "holocausto", a maioria das pessoas pensa em Hitler e nos nazistas trucidando os judeus. Muitas pessoas não sabem que houve um outro grupo focado por Hitler em primeiro lugar, como um ensaio geral do tipo de horror que viria mais tarde. Este primeiro grupo foram os deficientes.

Em primeiro lugar, houve uma lei que passou em 1933 que requeria a esterilização forçada de pessoas portadoras de deficiências; cerca de 400.000 pessoas foram esterilizadas. Houve então o programa conhecido como "Aktion-T4", que autorizou o assassinato de pessoas com deficências. Por volta de 700.000 foram assassinadas. Eram colocados em ônibus e levados para os locais onde eram mortos assim que lá chegavam, de acordo com o planejamento do programa nazista de eutanásia.

Quantas pessoas saberão disto e ficarão horrorizadas? E, destas, quantas mais saberão que mesmo agora, no início do século XXI, estamos ainda praticando eugenismo contra os portadores de deficiências? Este holocausto, contudo, é silencioso. É do tipo que a maioria não saberá nada, e, quando souberem, pouco se importarão. Este holocausto ao qual estou me referindo é o assassinato sistemático de bebês com Síndrome de Down.

Exames pré-natal permitiram aos pais terem o conhecimento que seus filhos são portadores da Síndrome de Down antes que os mesmos nasçam. Infelizmente, 90% destes pais decidem pela morte de seus filhos, simplesmente porque eles têm um cromossomo a mais. Esta constatação é horrível, mas, ainda assim, permanece escondida sob o manto do desconhecimento. Com a chegada de um novo exame, MaterniT21, que não é invasivo e 99% preciso, há uma boa chance que isto irá piorar ainda mais. E agora o número de bebês nascidos com Síndrome de Down está caindo a números tão baixos que pesquisadores e defensores de seus direitos mostram-se preocupados. E como mais e mais mulheres escolhem ter filhos mais tarde em suas vidas, o número de nascimentos de bebês com Síndrome de Down deveria ter sido elevado em 35%; ao invés disto, caiu 15%.

A cada dez bebês com o diagnóstico pré-natal de Síndrome de Down, apenas um nascerá. Apenas um terá a sorte de ter pais que amem-no a ponto de não matá-lo porque ele tem um cromossomo extra.

Por que tantos pais sentem a necessidade de matar seu bebê tão logo saibam que ele é diferente? Este questionamento é perturbador, mais ainda quando a realidade de viver com uma criança com Síndrome de Down é bastante diferente do que é imaginado por muitos. Um estudo recente mostrou a benção que estas crianças são, e que o diagnóstico não é o fim do mundo. O estudo descobriu que: 99% dos pais dizem que verdadeiramente amam seu filho ou filha com Síndrome de Down; 88% dos irmãos e irmãs dizem que se tornaram melhores pessoas por causa de seus irmãos portadores de Síndrome de Down. Os próprios portadores da Síndrome de Down falaram: 99% disseram que estão felizes com suas vidas e 97% gostam de quem são.

Um outro estudo conduzido pelo Hospital Infantil de Boston descobriu que a ampla maioria dos pais de crianças portadoras da Síndrome de Down relataram uma visão mais positiva da vida. Estes não são pessoas miseráveis e estúpidas, amaldiçoadas com um cromossomo extra e fadadas a viver uma vida vazia e sem sentido. Estas não são famílias que sentem o peso de um fardo muito grande que é possuir uma criança que é diferente. Pessoas com Síndrome de Down vão à escola, fazem amigos, trabalham, casam. São pessoas felizes com vidas normais. Por que então os pais, quase imediatamente ao ouvirem este diagnóstico procuram um aborto? O que os faz pensar que não há qualquer outra alternativa?

Eis uma razão preocupante: a comunidade médica os encoraja a tal atitude. Vários estudos mostram que os médicos muitas vezes dão relevo exacerbado no diagnóstico e pressionam as mulheres a interromper a gravidez. E isto pode ter um enorme peso sobre uma mulher que está confusa e assustada sobre o que deverá fazer.

Quando recebi o diagnóstico que meu filho não-nascido tinha Síndrome de Down, eu vivi uma montanha-russa emocional, para dizer o mínimo. Chorei direto por três dias. Cada vez que eu pensave em meu bebê, eu começava novamente a chorar. Com o tempo, fui melhorando, mas foi difícil. E eu tinha muito medo. E se ele não fosse saudável? Seu coração estava bem? Como seria sua vida? Ele seria alvo de brincadeiras e provocações? Ele teria amigos? Estes pensamentos iam e vinham em meu pensamento. E mesmo que o aborto jamais fosse uma opção para mim, eu fui muito sortuda de ter um especialista que é muito positivo sobre a Síndrome de Down. Ele jamais me encorajou ao aborto; pelo contrário, ele me disse que a maioria de seus pacientes o rejeitavam. Ele me indicou fontes para que eu aprendesse mais sobre o assunto. Ele indicou grupos de apoio aos pais de portadores de Síndrome de Down. E mesmo que eu já estivesse decidida a ter o bebê durante todo o tempo, foi reconfortante ter uma experiência tão positiva.

Quantas mães sentem as mesmas emoções que eu senti, que têm os mesmos medos, apenas para verem seus médicos reforçarem tais apreensões? Quantos encorajam-nas a abortar? Isto pode parecer como um exagero, mas considere que os dois maiores grupos de apoio aos portadores da Síndrome de Down -- National Down Syndrome Society (NDSS) e o National Down Syndrome Congress (NDSC) -- não tomam posição em relação ao aborto. Eles não encorajam os pais que recebem o diagnóstico de Síndrome de Down a levarem a têrmo a gestação. Se a decisão é pelo aborto, então isto é meramente encarado como uma decisão pessoal e nada mais. E embora estes grupos façam um trabalho fenomenal para os postadores da Síndrome de Down, é desanimador, para dizer o mínimo possível, que eles nada fazem para defender 90% dos bebês que são mortos.

Há uma atitude, perpetuada pela Cultura da Morte, que para algumas pessoas é demais criar uma criança com Síndrome de Down. Quando uma mulher sabe do diagnóstico e expressa suas dúvidas se ela pode lidar com isto, não é incomum que muitos concordem com ela e que digam que ela não fará nada errado no caso de abortar a criança. Até mesmo dirão que isto é o melhor para a criança, pois quem escolheria viver uma vida com uma deficiência? Melhor estar morto do que viver com Síndrome de Down. O que ele não fazem é mostrar a esta mãe que a vasta maioria de pais de filhos com Síndrome de Down são felizes e amam seus filhos, que pessoas portadoras de Síndrome de Down estão felizes com suas vidas. Eles não dirão que crianças com Síndrome de Down são uma alegria tamanha que há uma longa lista para adoção de crianças com esta condição.

Felizmente, há ao menos uma organização dedicada a lutar pelo direito à vida destas pessoas: a International Down Syndrome Coalition for Life. E em honra do Dia Mundial da Síndrome de Down eles fizeram um vídeo perguntando a mães de crianças com Síndrome de Down o que elas diriam a si mesmas se elas pudessem voltar ao tempo anterior ao que tiveram suas crianças [este vídeo segue logo abaixo]. As respostas me fizeram rir e chorar.

Estas são as coisas que devíamos estar divulgando nestes momentos de medo e confusão. E até para aqueles de nós que não têm alguém com Síndrome de Down em nossas vidas, ainda precisamos nos levantar e lutar pelo direito à vida destas pessoas. Pelo direito de não serem mortas apenas por serem diferentes. Desta forma, seja você pessoalmente afetado ou não, eu hoje te peço para que você tome uma atitude e arrume um tempo para se educar sobre a Síndrome de Down, e também para educar aos outros. Resolva-se a fazer tudo o que você pode para apoiar o direito de todos à vida -- todos, independente de quantos cromossomos tenham.