sábado, 26 de novembro de 2011

Jovem na UFRN....É só acreditar!!!

Pela primeira vez no estado,jovem com Síndrome de Down realiza exame de vestibular da UFRN, estudante de 28 anos, Alyson Paulinely de Azevedo, vence mais um obstáculo e se inscreve para o vestibular Turismo, na UFRN. As provas serão realizadas nos dias 27 a 29 do corrente, na escola Celm em da Rua Maria Lacerda, Alysson declarou a ASD-RN que se sente preparado para responder as questões, visto conseguiu bom desempenho no ENEM.
Alyson, um jovem com Síndrome de Down de 28, que procura ter uma vida normal como todas as pessoas, é com certeza um vencedor, estudou sempre em escola regular, sua trajetória escolar
foi feita em escola pública e particular. Apesar dos percalços encontrados, ele não desistiu de ir em frente e agora alcança mais esta vitória, que será ainda maior se ele conseguir a aprovação.
Alysson é filho de Ilza Alves, uma mãe militante do movimento inclusivo no RN, já fez parte de diretoria da Associação Síndrome de Down do RN, revela que o filho é um jovem alegre, extrovertido e persistente, e decidiu pelo Turismo por considerar uma profissão importante para o estado.
A Síndrome de Down é uma ocorrência genética natural e universal, estando presente em todas as raças e classes sociais. Por muitos anos a síndrome de Down (SD), foi vista como uma doença, que possuía graus. No entanto o percurso histórico da SD no Brasil e no mundo tem mostrado que terminantemente que a SD não é doença não há graus e sim pouca estimulação, poucas oportunidades, poucos investimentos no potencial das pessoas com SD, Alysson nos mostra que ele é um individuo que tem sonhos e que luta por eles. Vale registrar também que por recomendação da Convenção Internacional de Direitos da Pessoa com Deficiência, recomenda a abolição do termo portador ao se referir a qualquer indivíduo com deficiência seja física, sensorial ou cognitiva.
A Associação Síndrome do Rio Grande do Norte, já tem 29 anos, sendo esta um expoente da organização da sociedade civil potiguar, pioneira no movimento inclusivo, socializando informação com a sociedade, divulgando direitos, incentivando aos pais e as pessoas com deficiência a busca pelo seu direito de exercício pleno da cidadania, sobretudo lutando dia-a-dia contra o preconceito com a pessoa com deficiência, em uma busca incansável pela autonomia, onde acreditamos que a inclusão tem que ser ampla, geral e irrestrita.

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